segunda-feira, dezembro 29, 2008

O Melhor do Fim de Ano...

foto: reprodução

Final de ano é uma loucura, tudo parece acontecer ao mesmo tempo e tempo para resolver tudo é o que menos temos. Quero comprar tempo. Tem tempo pra vender aí moço? Nessa época começam os preparativos para as festividades e as listas: de presente de natal, do que levar na viagem, o que comprar para comer, beber, lista de quem convidar para a ceia, enfim, tudo tem de estar listado para na faltar. Já incluiu seu presente na lista de natal? Eu já! Corre que ainda dá tempo. O meu na verdade, escolhi quase que de ultima hora. E na lista das coisas que farei no próximo ano, coloquei que pretendo não deixar para resolver qualquer coisa de ultima hora. Prometo tentar! Se bem que o que escolhi valeu a pena ter deixado para ultima hora. Quero o novo livro de Malluh Praxedes intulado “Qualquer Mulher tem um Diário Qualquer”, lançado a pouco para nós. Depois de ler sobre o seu mais recente livro, resolvi jogar no google e descobrir o que esta mulher multi-habilidades faz. Jornalista, poeta, contista, letrista, produtora cultural, artista, admirada e respeitada por muitos. Ela é tudo isso e mais um pouco. Quero descobrir o que essa Malluh tem para contar das mulheres. E é sobre o universo feminino que ela, melhor do que ninguém vem nos contar através de seu livro. Ela escreve assim, do jeito que a gente fala. Assumidamente ousada, já foi procurada pela revista Cláudia, Isto é Minas e ganhou um prêmio na Argentina. Malluh tem muito a dizer sobre as mulheres. Vinda de uma família formada por sete delas: muitas tias, primas, empregadas, lavadeiras, passadeiras, arrumadeiras, babás e afins. Em seus relatos, traduz o íntimo de uma mulher, uma não, várias mulheres facetadas que vivem intensamente seus altos e baixos, suas contradições, seus amores e paixões. Em uma de suas entrevistas, disse que não escreve pensando no julgamento que os leitores farão e sim por realização e satisfação. De tal modo devemos viver assim, livres de julgamentos, realizando todos os nossos sonhos sempre. Através das várias mulheres de Malluh, aprenderemos um pouco com o inesperado feminino. Tive a sorte de descobrir o livro da Malluh e desejo que neste finalzinho de ano você também a descubra. Feliz Natal e boa leitura!

Comemore na linha!
foto: reprodução
Como o tempo anda rápido, anda não, ultimamente voa. Já chegamos ao final do ano e junto com ele os convites do mundo corporativo para as festas de confraternização. Festas estas que seu namorado (a), marido ou esposa são convidados a comparecer e que na maioria das vezes não lhe da o direito de levar acompanhante, deixando você de escanteio. Para quem vai a estas festas todo cuidado é pouco na maneira de agir e de se comportar, afinal de contas, no dia seguinte tudo volta ao normal e nem todos na empresa são seus amigos do peito. O que você fez e falou na festa pode ser lembrado durante muito tempo e não vai adiantar nada você suplicar a Deus para a chegada do fim do mundo. É bom ficar atento e longe das bebidas alcoólicas, esta que em doses exageradas te leva a ter atitudes digamos assim, inadequadas para o momento. O clima é de comemoração, mas o ambiente é profissional, não pense então que só porque o paletó e a gravata ficaram em casa, você poderá esquecer a formalidade que teve durante todo o ano. Seja cortez, cumprimente e converse um pouco com todos, nada de ficar falando mal da empresa e muito menos tocar em assuntos do trabalho. Outro comportamento irritante é daquele colega de trabalho que cisma em xavecar todas as secretárias da empresa. Por falar nas secretárias e incluindo todas as mulheres do corporativo, decote é sempre bem vindo e a ala masculina agradece, mas o melhor é esquecê-los nesta ocasião se quiser passar uma boa imagem. Todo cuidado é pouco por onde quer que esteja na festa. Você passa o ano inteiro esperando a oportunidade para fisgar o gatão da gravata azul do outro setor ou a princesinha do terceiro andar e pensa convictamente que dessa festa não passa, que não há oportunidade melhor para consumar tal ato. Pense também que sempre tem alguém lúcido o bastante com uma máquina digital para capturar os “melhores momentos da festa”, em outras palavras, os fragas e vexames. Quer pagar mico, pague junto de seus amigos e nada de ficar dançando performances acrobáticas na perigosa pista de dança. Frases do tipo: “quem fica até o fim da festa não presta” ou “o que os olhos não vêem ninguém comenta” são perfeitas para tal confraternização, faça delas seus mandamentos. Fique o tempo necessário na festa e não cometa nada que possa destruir sua reputação. Mantenha sua postura profissional e aproveite o momento para se aproximar dos colegas de trabalho e até mesmo dos chefes. E se depois de tudo você tiver tido uma atitude inconivente, no dia seguinte peça desculpas, afinal de contas, somos humanos e às vezes erramos. Boas Festas!
Peculiaridades Culturais

foto: reprodução
Chega final de ano e aquele clima de férias começa a pairar no ar. Todo mundo nem que seja para emendar o natal e o reveillon, da uma esticadinha pra qualquer canto, para espairecer os pensamentos ou visitar aquela tia que você só encontra em ocasiões festivas familiares. Deixando a visita da tia pra depois, o melhor mesmo é poder escolher o destino de seus sonhos. Já está de malas prontas? Para onde quer que você vá é sempre bom conhecer as peculiaridades da cultura do destino turístico para evitar constrangimentos durante sua viagem. Se seu destino escolhido for à Itália, por exemplo, não encare como uma grosseria se alguém palitar os dentes na sua frente após a refeição. Esta atitude para eles transmite a idéia de que a comida estava saborosa. Mas isso não que dizer que você tenha que fazer a mesma coisa. Vai para Arábia Saudita? Arrote após o almoço e assim demonstrará que ficou satisfeito com o banquete. Será? Na França, te conto que isso não daria muito certo. Em épocas de Fome Zero, deixar resto de comida no prato chega a ser um crime, não se você estiver no Egito. Lá deixar comida no prato simboliza abundância e fartura. Sabe aquele famoso tampinhas nas costas? Cumprimente assim apenas aquele seu amigo que te cumprimenta assim também. Que chato isso! Nos EUA, Japão e em vários países da Europa “os tapinhas” são considerados uma tremenda falta de educação. Aqui no Brasil a partir de agora passa também a ser! Contente com um aperto de mão que já é o suficiente. Se você estiver caminhando pelas tribos do Tibete e alguém lhe mostrar a língua não pense que a pessoa foi mal educada, ela estava apenas te cumprimentando, então retribua e mostre a língua também. Quer ser cortês com os japoneses dando-lhe um presente. Pois bem, presenteie com tudo, menos com um relógio. Lá eles simbolizam a morte. Mas e se for um Rolex? No Oriente Médio não use a tática de sedução cruzando as pernas, assim estará insultando seu pretendente, pelo fato da sola do sapato ser a parte mais baixa do corpo, é considerada por eles a mais suja. Lá também é comum ver homens andando de mãos dadas como sinal de amizade e respeito entre eles. Se essa moda pega aqui! Nunca recuse um cálice de vodka na Rússia. Essa não da pra recusar mesmo. Na Índia não encare as pessoas na rua, isto é visto por eles como uma forma de humilhação. Nada de paquerar nas ruas da Índia ok! No Paquistão, homens e mulheres comem separadamente. Jantar romântico já era. Nas Filipinas não tente ser in chamando a anfitriã de “hostess”, lá a tradução desta palavra é prostituta. No mais aproveite ao máximo suas férias, assim como todo bom brasileiro, você merece esse presente.
CRISE

foto: reprodução

Tenho que confessar, estou em crise. Mas que crise? A mesma que você está. Você está em crise, acredite. Não te disseram? O mundo está em crise. É o que dizem as primeiras páginas de todos os jornais do mundo. Essa tal crise é um pouco diferente das que conhecemos por aí. Tem mulher por exemplo, que passa uma crise brava por causa de seu cabelo. Não sabe se deixa ele comprido ou se corta. Se corta, quer logo botar um megahair. Daí vem a outra crise. Fazer mecha ou não, anelar ou alisar. Que crise! Mas a crise que estou falando, é a crise hit do momento, mais famosa que qualquer popstar e corte de cabelo. Essa comentada crise é importada, made in mercado imobiliário americano, com a participação dos bancos. E o que isso tem a ver com a crise da mulher na escolha do corte do cabelo? Bom, não deixa de ser uma crise. Mulher quando está em crise com seu cabelo, sai de baixo. Assim como a moda dos cabelos vai e volta, a crise financeira voltou e tem bastante semelhança com a crise financeira de 1873, época em que Gabrielle Bonheur Chanel, estilista francesa, introduziu na alta moda feminina, o uso dos cabelos curtos. Então, se você ainda tem dúvidas em relação ao seu cabelo, corte-os, mas curtos, seguindo a tendência da crise, assim como fez Danuza Leão. Agora, se ela baseou seu corte na crise, disso eu não sei, mas que ficou um espetáculo, ficou. Uma coisa é fato, essa crise pegou todo mundo que nem epidemia. Não a medicina que te livre desse mal. Previna-se para a situação não piorar. Sentado no consultório, aguardando para ser atendido, um paciente senta ao meu lado e reclama do mercado imobiliário americano. Curioso que não sou, perguntei se ele tinha casa lá. Vai que a amizade se aprofunda e posso passar uns dias por lá. Mas ele disse que não tinha. Continuando o papo, ele também reclamou que as ações da bolsa (não é a Lui Vuitton) estavam caindo buraco abaixo. Perguntei então se ele tinha ações, daí ele respondeu que não. Pra que reclamar então? Disse pra ele fazer que nem um conhecido meu e aproveitar para comprar ações com preços baratinhos que nem liquidação de verão. Vai que amanhã o valor da bolsa sobe e você se torna o mais novo milionário do pedaço. O momento pode ser esse! Essa crise é convidada ilustre de qualquer evento ou ocasião. Ela já está na sua lista de final de ano? Não se esqueça dela! Na palestra de Gustavo Cerbasi, (autor dos livros: Casais inteligentes enriquecem juntos e Investimentos Inteligentes) ela foi assunto discutido logo no início. De tudo que foi dito por ele, uma coisa parece ser otimista, a de que o Brasil sairá mais forte da crise do que entrou. Será? Bom, espero que sim! Espero também que seu cabelo saia mais forte depois de tanto estica e puxa, põe e tira. Oh crise!

O amor é cego, você não!

foto: reprodução

Quando amamos, colocamos o ser amado no pedestal, acima de tudo, ao lado dos deuses e livre de todos os defeitos. O amor nos cega, e não há nada que nos guie, que nos mostre o que realmente estamos vivendo. Sua amiga confidente bem que tenta te alertar depois de ouvir relatos de como anda mal seu relacionamento e você mesmo assim, finge não querer enxergar a realidade. Às vezes cai na omissão e na mentira. Mente para você mesma, trava uma batalha com sua própria consciência, confessadamente, inconsciente. Seu lema é amar intensamente, entrar de corpo inteiro nessa paixão e nem se preocupar no que isso pode dar. Então vocês fazem tudo juntos, vão as festas, conhecem lugares, programam viagens e até pensam no futuro. Tudo acontecesse como se fosse à primeira vez, o primeiro beijo, os arrepios, os carinhos e abraços para esquentar do frio. Como a realidade é dura para todo mundo e em suas devidas proporções, lá vem o outro lado da história: atitudes que te incomodam, pensamentos que não batem, ambições diferentes, problemas sexuais, filhos, parentes e uma infinidade de outras coisas que você não estava afim de encarar de frente, agora começam a se tornar uma realidade bem amarga. É exatamente como o ditado diz: “não adianta tampar o sol com a peneira”. Os problemas entre vocês existem e não há como fugir. Assim como o sol ultrapassa a peneira, as incompatibilidades antes esquecidas transpõem suas vidas. Se esconder atrás de um gole de vinho, um gole de vinho não, vários goles, já não resolve mais. Nem o barulho do estouro do champanhe naquela noite maravilhosa que vocês tiveram juntos te faz soltar um sorriso de esperança. Bem que uma voz amiga tentou te avisar. Tudo bem, ela tentou, mas o que seria de você se não tivesse arriscado esse amor? Fez muito bem ter ido em frente, mesmo que o final não tenha sido condizente como nos clássicos românticos. Quando as coisas não vão bem no relacionamento não adianta camuflar o problema. Devemos botar tudo na balança e ver se vale à pena continuar. Deixe de lado o medo de perder aquilo que já acostumou a ter todos os dias. Não se acomode! O mundo está cheio de pessoas interessantes para conhecer e interagir. Para se livrar de vez daquilo que te deixou cega por tempos, chore, chore bastante. Mas apenas uma única vez! Assim limpará tudo de sua alma e de seu coração. Com os olhos limpos, verá que a cada dia, pessoas entram e saem de nossas vidas nos momentos certos. É exatamente assim, basta olhar para os lados e começar tudo de novo, como se fosse à primeira vez.

terça-feira, outubro 14, 2008

Confessa, você acredita em videntes?

foto: reprodução

O futuro a Deus pertence. É pode até ser que sim, a não ser que você resolva marcar a primeira consulta com aquela vidente que é a sensação do pedaço, que faz revelações surpreendentes a respeito do que você viverá. Verdadeiras ou não, as videntes são instigantes, despertam a curiosidade, fazendo de muitos seus escravos fiéis, com a insaciável sede de bisbilhotar dia após dia o que lhes espera. Não é de hoje que as pessoas, a maioria delas, mulheres, caem na tentação de querer saber como será seu futuro. Com quem irão casar, quantos filhos terão, se serão ricas, felizes, bem sucedidas e amadas intensamente pelo homem dos seus sonhos. Depois de ouvir tantas previsões da vidente é de praxe compartilhar tudo com as amigas, assunto que rende mais do que qualquer outro. Até aquelas que não acreditam muito, vão fazer sua consulta para dar uma conferida básica no que pode vir acontecer em suas vidas. Vai que a vidente adivinha alguma coisa que preste. E se adivinhar, vai mudar o que? Vou numa vidente, mas quero que ela me conte o próximo número a ser sorteado na Mega Sena. Será que ela me conta? Adivinha pra mim? Quem dera fosse simples assim, ouvir da vidente meia dúzias de palavras e então sair dali, aliviado, deixando todas as dúvidas e incertezas do futuro que minutos atrás nos desnorteava. E se acontecer o contrário? Sair da consulta mística pior do que entrou, com mais dúvidas martelando na cabeça. Essas consultas, para quem leva a coisa a sério mesmo, acabam por limitar as possibilidades em relação ao seu próprio futuro. Vai que seu destino seja composto por vários caminhos a serem percorridos e que numa consulta dessas a tal vidente resolva enfatizar apenas um deles. Seu pensamento ficará tão fixado naquela possibilidade enfatizada, que com o poder da sua mente, aquilo se concretizará e se tornará real de fato. Talvez, pode ser que não se concretize. Daí você terá um único problema: o da ansiedade por ter esperado por aquilo que não aconteceu. Melhor é deixar as coisas acontecerem naturalmente e pensar positivo no que você quer que realmente aconteça. Essa sensação de saber o que irá acontecer é meio sem graça, óbvio demais, previsível e artificial. Faça como o budismo costuma dizer: “o passado já se foi, o futuro ainda não veio, vivendo no presente, sabemos que este é o melhor momento”.

domingo, outubro 12, 2008

Mães, também devem se comportar

foto: reprodução

É anunciar uma gravidez, sem nem mesmo a barriga ter apontado e você já ganha o título de mãe. Sim, é um ganho, um presente de Deus, este que nos dita em seus mandamentos, honrá-la por toda sua vida. A boa e velha mãe, talvez nem tão velha, pois o que se vê por aí são mães cada vez mais jovens e inexperientes na educação de seus filhos. Algumas até tirando licença-maternidade ainda no colegial. Velha ou nova será que existe uma mãe ideal? São tantos tipos que ficaria impossível listar todos os estilos de mãe para no final eleger o modelo ideal. A melhor mãe é sem dúvida a sua mãe. Elas são que nem endereço, cada um tem a sua, mesmo estando no céu, guiando e protegendo nossos passos, às vezes desastrosos e meio complicados nesse nosso mundinho cada dia mais louco. Há alguns homens que se sentem como as mães. Querem também ficar “grávidos” junto de suas esposas. Arriscam até um enjôozinho, tem desejos de comer qualquer coisa dificílima de encontrar na madrugada e até tiram uns dias de licença pós parto. Exageros a parte, há certas mães que também precisam de um manual de etiqueta e bons modos para se comportar diante de seus filhos. É cada situação que elas fazem os filhos passar, que Glorinha Kalil até poderia pensar nesse tema para o seu próximo livro: “Mães também devem se comportar”. Falo daquelas mães palpiteiras, que não são convidadas e estão lá enfiando o nariz no lugar errado. Palpite é sempre válido, mas quando solicitado. Então para não ouvir o que não quer, contente em ficar calada em certas ocasiões. Os filhos precisam de liberdade para expressar, sentir e formar uma opinião própria. E se for dizer algo, não diga tudo que está engasgado em sua garganta de uma só vez, poderá ser desastroso e depois a culpa cairá todinha em você. E quando a mãe inventa de ficar escolhendo namorada para o filho. Essa presta, aquela não te dará futuro, ela não gosta de mim, está te fazendo de palhaço e por aí vai. Lembre-se, não é você quem vai namorar, agora é a vez dele! E a mãe que faz o tipo telefonista, não para de ligar um minuto. Quer saber cada passo de seu filho e consegue ser mais habilidosa que detetive profissional. Bendita modernidade que inventaram o celular! Tudo tem limite. Se você não confia em seu filho e precisa ligar para ele o tempo todo é sinal de que a relação entre vocês tem de ser reavaliada. Ao invés do monitoramento por celular pense num diálogo olho no olho. E o tipo de mãe que compete sem pudor algum com a filha? Todo mundo sabe que as mulheres competem instintivamente uma com as outras, seja no vestido mais bonito, no cabelo mais sedoso, no corpo sem celulite e no rosto sem rugas. E lá vem a mãe querendo ser a irmã mais nova da própria filha. Surgem então às comparações de quem é a mais paquerada na rua, quem ganha mais cantada, típica da mãe recém separada que quer provar enquanto ainda pode. E quando ela cisma de namorar o amigo da filha? Graças às cirurgias plásticas, as mães realmente estão cada vez mais rejuvenescidas, o que não lhe da o direito de ser imatura a ponto de uma rixa familiar. Nada contra as mães separadas que buscam um novo amor, mas apelar a ponto de disputar com a filha, isso com certeza não é sensato. É preciso ter discernimento nestas situações, saber diferenciar e se posicionar como mãe, orientar, participar da vida do filho e em momentos certos deixá-lo fazer suas próprias escolhas e acima de tudo aceitá-las. De qualquer forma, mãe é tudo na vida de um filho, sempre faz falta. Cada uma no seu estilo, elas são insubstituíveis com ou sem o manual de comportamento, mesmo, às vezes merecendo um puxão de orelha.

sábado, setembro 20, 2008

Quase que unânime entre nós
foto: reprodução

Todos nós somos caracterizados por defeitos e qualidades. Algumas dessas características são mais evidentes que as outras e juntas formam o que somos. Se tivesse que descrever aqui todas as minhas qualidades, num minuto pipocariam milhares delas em minha mente. Tente então encontrar três defeitos seus, ou melhor, três pontos a serem desenvolvidos em você, assim como gostam de falar os psicólogos. Com certeza o tempo gasto para a seleção de nossos defeitos é bem maior em relação à seleção de nossas qualidades. Fiquei mais ou menos uns dois dias no trabalho de listar meus defeitos, mas não foi pela quantidade existente deles o motivo de levar tanto tempo. Foi mesmo pela dificuldade em assumir e encara-los propriamente dito. Isso dói. Às vezes preferimos ficar cegos, surdos, mudos e não revela-los nem a nós mesmos, defeito esse, que todo mundo já conhece. A voz da consciência é dura, mil vezes pior que bronca de mãe e de pai. Mas um defeito, a maioria nós podemos assumir ter, não que os outros não devam ser encarados de frente e não assumidos. Falo da ansiedade. Esse defeito é sim, quase que unânime entre nós. A ansiedade nos faz sentir inseguros no presente e incertos do futuro. E tem aquele que sempre solta a frase: “Viva o hoje, sinta o momento e ligue o foda-se”. Desculpe a expressão, mas é isso mesmo. Se fosse fácil agir assim, resolveríamos de letra e eliminaríamos esse tal defeito de vez. Sem chance! Defeitos não são descartados facilmente, leva um pouco de tempo. E é nesse espaço de tempo que pensamentos catastróficos invadem nossas mentes. Imaginamos que tudo vai dar errado e conspirar contra nós. Algo bem pessimista, outro defeito que nos ronda. Existem algumas mulheres, que mal conhecem um homem e já começam com o discurso. Será que ele vai me ligar? Vai me pedir em namoro? Vai dar certo? Pare um pouco de pensar no futuro. O grande problema das pessoas ansiosas é o sofrimento de véspera. Dê o perdido na ansiedade. Ao invés de sofrer imaginando que o pior está por vir, pense o contrário. Pense positivo e não dê uma importância exagerada para as coisas. Não digo para vocês se transformarem em irresponsáveis, mas para deixarem as coisas acontecerem naturalmente. E se de tudo não der certo, ria, ria muito. Ridicularize seus medos e seus pensamentos negativos, assim verá o quanto eles são insignificantes e o quanto faz bem rir.

sábado, setembro 06, 2008

Vale a pena namorar escondido?

foto: reprodução

Nada é mais envolvente que o início de um namoro. Período em que os apaixonados estão se conhecendo, experimentando e descobrindo sensações. Querem estar juntos o tempo todo. Onde a conversa acontece olho no olho e qualquer carinho ou palavra sussurrada no ouvido, provoca devastadores arrepios. Cada casal tem seu jeito de namorar, seus sonhos a realizar, suas regras, o que pode no relacionamento, o que não pode e assim vão se entendendo e construindo suas histórias. Mas o que fazer quando este namoro, tão cúmplice e verdadeiro tem de ser às escondidas? Vale a pena namorar escondido? Se vale, só vivendo esse amor. Ter flexibilidade e abrir mão de determinadas situações são imprescindíveis. Perder a festa de formatura, ter seu nome trocado na agenda do celular para não dar bandeira, ficar só sábado à noite por causa de uma festa da família, não conhecer a sogra, opa! essa até que compensa de abrir mão. Mas a verdade é que muitos casais por diversas circunstâncias acabam não tendo escolhas e mantêm suas relações como preciosos segredos, jamais revelados. Diversas são as razões que levam uma pessoa a esconder o namoro, seja pelo fato da família ser contra, preconceito pela cor da pele, idade, classe social e até por um dos parceiros já possuir uma família formada anteriormente. Há quem diga que namorar escondido é bem melhor, mais divertido por causa do perigo. Fica mais picante, digamos assim. Namorar as escondidas remete aos amores impossíveis, fazendo dos apaixonados convictos heróis, como nos romances em filmes. O problema pode ser que este filme não tenha um final feliz como nos de Hollywood, sendo catastrófico para quem sonha com uma união estável e segura. Por outro lado com suas exceções, depois de enfrentar todas as dificuldades e conhecer muitos esconderijos, pode ser que este relacionamento se transforme em uma relação estável. Cada um tem sua consciência e sabe até onde pode ir com seus sentimentos, mas uma coisa não tem como esconder, mais cedo ou mais tarde você terá que encarar a realidade e a todos, seja ela como for!

terça-feira, agosto 26, 2008

Jamais revele que traiu

foto: reprodução

Não é novidade para ninguém que a cada dia as mulheres vêm conquistando seu espaço. Queimaram seus sutiãs, deixaram os fogões, pegaram as estradas, comandam suas famílias, possuem cargos de diretoria e ainda traem seus namorados e maridos. E aí preparada para trair? As histórias se acumulam de mulheres que sufocadas e desiludidas em seus relacionamentos decidiram experimentar pular a cerca e conhecer esse outro lado, antes pisado apenas pela maioria dos homens. A explicação disso está no fato de que atualmente as mulheres têm mais oportunidades para consumar tal ato, são independentes, donas de sua vida e não mais meras coadjuvantes da cena. Não que trair seja o ideal comportamento feminino para se seguir, mas que a traição deixou de ser um pesadelo exclusivo das mulheres, isso deixou. Então homens, comecem a cogitar a possibilidade de fazer o papel de traído! Se agíssemos como em alguns países mulçumanos, poderíamos até apedrejar as adúlteras, assim como eles fazem. Aqui as coisas são bem diferentes, caminhamos para a igualdade dos sexos e isto está totalmente fora de cogitação. A traição sempre machuca ambas as partes envolvidas. Seja ela feita para terminar um relacionamento ou para ter certeza se é com aquela pessoa que você realmente quer ficar. Traz remorso, fazendo a pessoa traída desacreditar de seguir em frente e conhecer um novo amor ou ainda pode deixar o sentimento de culpa e arrependimento de que traiu alguém que confiava em você. Bom mesmo é não trair e se trair jamais revele que traiu. Essa revelação só causará dor e destruição!

terça-feira, agosto 19, 2008

Mentirinhas

Sabe aquele dia em que você não está afim de ver ninguém, quer mesmo é ficar em casa, despenteado, com seu velho e bom moleton, um DVD e só o edredom de companhia? Pois bem, é neste momento que o telefone toca, uma, duas, e não sei mais quantas vezes. Amigos, parentes, vizinho, paqueras e afins te convidando para sair, insistindo nas chamadas e a única saída e soltar uma mentirinha. Se lembra da última vez em que mentiu? Nem vem dizer que nunca mentiu, já está mentindo para você mesmo. A verdade é que todos nós mentimos e quando mentimos, acabamos em algumas situações nos entregando. A mentira começa cedo. Quando crianças, mentimos para evitar a bronca dos pais, por insegurança e até mesmo criamos aquelas mentiras fantásticas e inacreditáveis do imaginário infantil. Existem algumas mentiras que são consideradas aceitáveis, aquelas que não causam mal a ninguém. Por exemplo, aquele que fica se elogiando na frente do espelho, dizendo que é o bom ou o mais lindo do planeta. Quando você encontra o ex, o chato da faculdade, dizendo que foi bom revê-lo, sendo que na verdade você quer mesmo é distância do sujeito. E na situação em que você concorda com todas as baboseiras que o outro diz só para não render o assunto, pura mentira! Ganhar um presente que odiou e dizer que adorou, essa aí aprendemos desde pequenos. Sem contar as mentiras esfarrapadas inventadas para se esquivar de algumas situações. E se formos competir. Quem conta a melhor mentira? Os homens, as mulheres ou o seu tio pescador? Vence quem tiver maior habilidade no uso das palavras, sem se esquecer das expressões corporais, que num deslize denunciam o mentiroso. É pouco provável que a mentira seja eliminada algum dia da humanidade. Ainda não anunciaram a extinção dos políticos. Se ela for contada para evitar conflitos, pode ser considerada uma boa ação, do contrário torna-se antiético. Só tome cuidado para não se tornar um usuário compulsivo das mentiras. Mentira atrás de mentira vicia, tem perna curta e nariz grande. Depois de tanta mentira dita, não há bisturi nem tratamento que possa resolver o problema!
foto: reprodução

sábado, agosto 09, 2008

Morar Sozinha

A última decisão que ela tomou sentada na sala da casa de seus pais em relação a sua vida, pelo menos naquele momento, é que sairia de casa para morar sozinha. Dia em que sua mãe botou o coração pela boca, ultrapassando a preocupação de quando ela resolveu sair para fazer intercambio. Não queria esperar o casamento para sair de casa, queria mesmo viver uma nova situação, na verdade, casar nem estava em seus planos a médio prazo. Juntou suas coisas e foi procurar seu novo endereço.
- Então, é você a nova moradora do 801?
- Sou sim.
- Ah! Casou?
- Não, vim morar sozinha!
Alguém pode me dizer se existe algum decreto que impeça uma mulher de sair de casa sem antes se casar para morar sozinha? Como não existe, logo no primeiro mês morando sozinha, ela descobriu que poderia atravessar a casa pelada sem nenhum problema para pegar a tolha que tinha esquecido pendurada no varal, enquanto tomava seu banho. Nem precisa dizer que de cara ela adotou o look “nu em casa”. Descobriu também que teria que decorar os dias para pagar suas contas, muitas contas. Notou que o chinelo deixado no meio da sala, assim como o jornal em cima do sofá e a louça na pia, ninguém tirou do lugar. Que o problema do pardal fazendo ninho em sua janela era só seu e que a roupa suja estava ali para ser lavada, estendida e passada! Nem imaginava que toda casa tem sua rotina para funcionar. Achava que o papel higiênico não acabava do lado da privada e que o lixo ia embora sozinho esperar o caminhão de coleta. Morar sozinha para ela era também abrir uma lata de leite condensado à uma da manhã, não dar satisfação para ninguém de onde foi, comer muita bobagem e depois engordar, observar a geladeira e a fruteira sempre vazias e saber preparar aquele miojão como ninguém. Por a mesa para ela mesma, deixar o sono chegar junto da TV ligada sem concorrentes para o controle remoto. Chegar em casa, não encontrar ninguém na sala e já tirar o sutiã. Morar sozinha fez ela crescer, amadurecer e ter suas responsabilidades. Sem dúvida uma fase de aprendizado em sua vida, onde aprendeu a se virar sozinha, sentir-se mais segura, estar de bem consigo mesma e talvez quem sabe, estar mais preparada para encarar o tão cobrado casamento.

foto: reprodução

sábado, agosto 02, 2008

Da uma pegadinha...

Enquanto esperava na fila para pagar o estacionamento, me distraia sem querer com a conversa alta de duas mulheres que estavam a minha frente. Falavam de tudo e o mais impressionante, além da inconveniência da voz alta, era a habilidade delas em mudar de assunto, não deixando escapar nada. Foi quando uma mulher com a comissão de frente turbinada passou por nós e num perfeito ensaio, elas disseram juntas num tom de desaprovação: “Deve ser silicone!”

Então me veio à pergunta, porque as mulheres estão colocando peito de silicone, sendo que a preferência nacional fica atrás e mais em baixo? O padrão de beleza feminino no Brasil mudou, os quadris largos agora dividem espaço com seios fartos, firmes e sensuais. Hoje implantar próteses de silicone, deixou de ser privilégio apenas de modelos e atrizes. Em busca da perfeição, da auto-estima, por vaidade, sedução, as mulheres não medem esforços para valorizar ainda mais sua feminilidade. E os homens? A maioria deles só tem a agradecer a invenção do século XX, da lhe o silicone!

Na mesma fila ouvi do cara que estava atrás, pensando alto enquanto a mulher passava: “Nossa, que maravilha!” Cada vez mais os homens querem admirar as mulheres com sua auto estima elevada, seus belos seios e de tabela se beneficiarem com algo que sempre estará ali, no mesmo lugar, vencendo a gravidade em grande estilo.

”Eu costumo dizer que minha vida se divide no antes e depois do silicone” – foram estas as palavras de uma amiga recebendo outras após sua cirurgia. Se for visitar uma nova siliconada, não deixe de levar um presente. Nada melhor que presenteá-la com um 44, o mais novo provável número de seu sutiã, de fato, já terá dado adeus ao seu velho sutiã de número 40. Geralmente nessas visitas é um tal de “dar uma pegadinha” para conferir como ficou o resultado. Coisas que fazem parte e são as próprias novas adeptas do silicone que se oferecem orgulhosas, para tal experimento.

O silicone realmente traz mudanças, influência no estilo de vida, faz a mulher renovar o guarda-roupa, a amar ainda mais o decote. A turbinada ganha um novo jeito de dançar, de agir. É pintar uma oportunidade e ela logo sai por aí desfilando de biquíni, aprova o que vê no espelho e de quebra, se livra do enchimento. Assim como diria Fernando Veríssimo: “O silicone nada mais é que a interiorização daquele enchimento que elas usavam no sutiã...” e que agora, não querem nem saber o que ele anda enchendo.
foto: reprodução

sábado, julho 26, 2008

Melhor sem ele

Depois de horas dedicadas na escolha da roupa, sapato, perfume, da maquiagem, cremes para cada parte do corpo e do banho de sais, ela pega dentro de sua bolsa algo que não contribui com nada disso, o cigarro. Acende e da as suas tragadas. Não demora muito e aquele cheiro horrível transita sem pudor por todo ambiente. Quem não fuma sente esse desprazer de longe e só o cheiro já é suficiente para identificar que alguém fumou anteriormente.

Com campanhas anti-tabagismo acontecendo a todo momento, o melhor seria eliminar este vício da humanidade, mas como isso é mais complicado, não custa nada tomar algumas medidas para tentar eliminar esse cheiro horrível que alguns fumantes exalam por aí.Tenha sempre com você uma lavanda leve para ser borrifada na roupa. Balas e chicletes de hortelã ajudam a disfarçar o hálito do cigarro. Lave sempre as mãos após fumar. Nunca entre em salinhas para fumantes, pois você poderá sair pior do que entrou. Sempre tire o casaco antes de fumar para evitar que ele pegue o cheiro.

E quando você vai visitar um amigo que é fumante, é entrar na casa e sentir o cheiro impregnado nas paredes, cortinas e móveis, isso sem falar dos asquerosos cinzeiros. Há quem diga que para eliminar o mal cheiro basta colocar uma esponja de lavar louças, embebedada com vinagre em um pires, deixando-o em um lugar alto. Se funciona não sei, depois é só olhar o estado que fica a esponja. Decadente!

No ambiente empresarial dizer que vai sair pra fumar “unzinho” não pega nada bem para sua imagem. Muitas empresas proíbem o cigarro dentro de seu ambiente. Com esta atitude acabam por ajudar o funcionário a fumar menos e preservar um pouco sua saúde. De acordo com as empresas de RH, se existirem dois candidatos com o mesmo perfil e competências e um deles for fumante, o não-fumante tem vantagem no critério de desempate, sem citar alguns cargos que o pré-requisito é não fumar.

Beijo com sabor de cigarro, gosta? Os dois têm algo em comum, viciam, mas uma coisa é fato, juntos não combinam. O ideal seria não fumar, porque além de não existir o mal cheiro no ambiente, também eliminariam muitas doenças e o mal estar do próprio fumante e das outras pessoas. Então pense muito bem antes de iniciar suas tragadas.

Foto: reprodução

segunda-feira, maio 26, 2008

A três, a quatro, a cinco... Se amar uma pessoa já é complicado, imagine amar mais de uma ao mesmo tempo. Isso seria possível? Para alguns este assunto é um tabu, no entanto para outros é algo tratado como uma tendência – dos futuros modelos de relacionamentos amorosos.

Ficou de boca aberta aí? Muita gente também! Lembra do início da década de 60, quando a moça que não fosse virgem não conseguiria nem por decreto um casamento. Era mal falada e vista com olhos preconceituosos pela sociedade. Separar do marido então, voltar para a casa dos pais, impraticável naquela década!

Assim como foi feita uma revisão de conceitos e tudo mudou, prepare-se para mais uma mudança. Também estou me preparando. Tudo acontece aos poucos, devagar e, quando nos dermos conta, veremos um casal com mais um, ou dois casais juntos, ou ainda algo como no romance escrito por Jorge Amado em “Dona Flor e seus Dois Maridos”. Mas essa história não é antiga? E o trio do autor Aguinaldo Silva, Dália, Heraldo e Bernardinho, da novela Duas Caras? O assunto já está sendo tratado até na televisão!

Namorar a três, a quatro, a cinco, será que flui? Há quem diga que sim. Talvez futuramente ouçamos frases do tipo: “Por favor, uma mesa para três”. Ou então, “Hoje é o aniversário do nosso marido e viemos escolher um presente”.

De acordo com psicólogos e psiquiatras, dentre outros que estudam o assunto, ainda não estamos preparados para encarar o fato de termos muitos amores ao mesmo tempo. Mas talvez daqui a dez anos – isso seja mais aceitável e visto com outros olhos.

Enquanto tem aquele que sonha em encontrar sua alma gêmea, já tem gente sonhando com suas almas “trigêmeas”, “quadrigêmeas” e por aí vai. Daqui a uma década te encontro, mas de boca fechada ok!

segunda-feira, março 24, 2008

Ouro Preto será?

foto: reprodução

Que vida é essa, que nos permite viver sensações e que a todo momento balança e movimenta nossos sentidos? Sensações essas, que às vezes são óbvias, e outras nem tanto.

Chove lá fora e a velocidade permitida é de 80 km/h. Conversa boa rolando até a chegada do destino, Ouro Preto. E é no caminho para a cidade Patrimônio da Humanidade, que as sensações começam a dar seus sintomas: sensação de já ter feito parte desta história, época em que o ouro saía das Minas Gerais rumo a Portugal, lá para o final do século XVII.

Aproveite o clima barroco e ajoelhe-se no confessionário. Confesse que na verdade o que queria mesmo era usar as roupas da época, morar num daqueles casarões, pedir ao Pai Nosso em cada uma das dezoito igrejas coloniais, sentir o clima da cidade rodeada por montanhas, por fim, subir e descer as sacrificantes ladeiras.

É perambulando por uma dessas ladeiras que topo com a deusa grega Afrodite, divindade do amor. Será que ela tem endereço fixo por aqui? Difícil saber. Só descobri que do nome dela, surgiram as crenças lendárias dos estimulantes sexuais. Em seus pertences, muitos afrodisíacos, amendoim, ovos de codorna, chifres de rinocerontes trazidos da Ásia, bebidas e algumas plantas do imaginário popular.

Ouro Preto sempre inspirou e inspira. Foi uma amiga quem falou, ou melhor, sentiu: “Ouro Preto é Afrodisíaca!” Acredito que, por essa Afrodite não esperava e nem Ouro Preto!

terça-feira, fevereiro 26, 2008

foto: reprodução
Da para reverter o quadro?

Relacionamento, mais uma vez estamos aqui. Tudo lindo e maravilhoso, pois você conheceu o namorado dos seus sonhos e a cada dia está mais apaixonada. Já falam até em casamento! Porém nem tudo está combinando entre vocês, ou melhor, entre você e as roupas que ele usa. Isso te incomoda mais que dia de chuva, quando você fez aquela chapinha no cabelo e tem de sair esquivando-se dos pingos d’água. É cara amiga, o que fazer nesta situação? É o que tentaremos descobrir nas próximas linhas.

Bem, para entender melhor esta situação, comecemos a falar delas, as mulheres, que estão sempre antenadas aos últimos lançamentos de roupas, sapatos, perfumes e folheando a todo o momento uma revistinha de moda. E são só elas que possuem as eternas dúvidas sobre combinações de cinto com sapato, brinco com pulseira e por aí vai. Já os homens, a maioria deles não se preocupa se a parte de cima harmoniza com a de baixo. Cinto para eles, só serve para prender a calça. E casaco para proteger do frio. Sempre assim.

A verdade é que a grande maioria dos homens ainda não aprendeu a se vestir adequadamente. Ao contrário das mulheres, que desde cedo tiveram aulas com suas mães, acompanhado-as nas compras, os homens não receberam tantas informações quando jovens sobre como se vestir e se dar bem no visual.

Se você faz o tipo “o que mais importa é o amor”, desista de ler as próximas linhas. Já para aquelas que querem reverter o quadro, vamos a algumas dicas de como aperfeiçoar, digamos assim, o visual dele.

A primeira delas é não chegar com autoritarismo junto de seu namorado. A mudança tem de ser feita no visual dele de maneira sutil, com aquele seu jeitinho que ele adora. Outra tática é presenteá-lo com roupas que você gostaria que ele usasse. Elogios são muito bem vindos quando, por um milagre, ele acertar no visual, se ele for esperto entenderá o recado.

Soltar comentários como, “você fica tão bem com aquela calça e aquela blusa” vale também. Arrastá-lo para lojas, assessorando nas escolhas das peças e elogiando o que é legal ele usar é uma boa estratégia. Estas são algumas formas que aos poucos você conseguirá mudar todo o guarda-roupa de seu namorado sem que ele perceba. Por último, depois que ele estiver com aquele estilo, redobre o seu cuidado com ele, porque você já sabe, vão chover em cima. Falei!

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Em cima ou em baixo?

Rio de Janeiro, temperatura nas alturas, ambiente lotado e muita conversa solta rolando num dos quiosques da praia carioca. Para ficar melhor, imagine a galera reunida admirando hora a beleza natural do lugar, hora a beleza física de quem passa. Quer coisa melhor? Depois de observar intensamente, eis que surge uma pergunta. Calcinha ou biquíni fio-dental incomoda? Bom, depende do ponto de vista da pergunta, incomoda quem está usando ou quem está presenciando a falta de tecido da peça e a superexposição do derrière desnudo?

Para responder esta pergunta, não poderia deixar de fazer uma enquete básica com elas, as mulheres, aptas ou não a usarem a peça em questão. As adeptas da peça afirmaram que no início incomoda um pouco, mas depois se acostuma. Usam porque acham o modelo bonito e quando estão na praia ou clube para ficar com aquela marquinha fenomenal e de quebra “atentar” os pobres homens.

Já às avessas ao minúsculo modelo disseram que incomoda sim. Além de ser vulgar, existem aquelas sem noção do perigo, que não têm um corpo escultural para usar a tal peça, tornando a situação ainda mais ridícula.

Querendo ou não, o fio-dental existe para a felicidade de uns e para a falta de pudor de outras. Há situações que não tem como deixar de usar a peça, por exemplo, com um vestidinho justo, só usando um fio-dental para não marcar. Calcinha marcando é o fim e em alguns países é considerado uma falta de educação esse deslize.

Antes com o fio-dental, do que sem eles! Não satisfeito com o exibicionismo da preferência nacional? Então pegue um vôo para as praias canadenses. Lá, elas usam praticamente um lençol para cobrir todo o bumbum. Em compensação, top less na praia, tudo bem, está liberado. E aí, qual é a melhor opção, revelar em cima ou em baixo? Depois são as brasileiras que levam a fama de serem dadas. Enfim cada um com sua cultura!
foto: reprodução
Sabrina Sato com tudo em cima para usar
o fio-dental

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Vai um Drink aí?

Vem chegando o carnaval, festa que mostra o Brasil para o mundo e que Cláudia Leite canta em alto e bom som que não mata, não engorda e não faz mal. Lá na academia já gritaram: aperta o ritmo porque temos menos de um mês para colocar o corpo no lugar e secar as últimas gordurinhas. Outra louca pela festa não vê à hora de receber seu abada (camiseta tipo ingresso que da acesso a festança) para depois de pular e sambar colocá-lo em sua coleção e futuramente exibir a seus netos o quanto era participativa na festividade.

É carnaval, vai um drink aí? Claro, não tem como escapar. Uma dose aqui, outra ali, caipirinha (made in Brazil que os gringos adoram), cervejinha gelada, vodka, Ice, “champa” (champanhe para os finos) e a mistura foi feita. O carnaval não acabou, mas o arsenal de incômodos só começou: dor de cabeça, enjôo, fraqueza e aquela sede inexplicável. Já de cara te aviso: não precisa acreditar em sua avó dizendo que chá de boldo resolve, porque não resolve não. É o mesmo que acreditar que saci pererê mora na floresta (gostou do saci, pode ser uma fantasia de carnaval de repente). De acordo com a Associação Americana de Gastroenterologia, além de não resolver, o chá poderá aumentar a irritação no estômago causada pela bebida alcoólica.

Como está se sentindo? Minha pulsação está acelerada, estou suando que nem uma chaleira e da pra fechar janela porque essa luz e este som estão me destruindo. Essas são algumas das conseqüências causadas pela bebedeira meu amigo. Isso não pode! Prevenir contra a ressaca e ficar bem na fita durante toda a folia é o que há de melhor. O que não é segredo para mais ninguém é o lance de não misturar tipos diferentes de bebida e sempre fazer uma boa refeição antes de ingeri-las. De acordo com os médicos abuse do azeite de oliva extra-virgem e de peixes. Estes alimentos protegem o fígado dos efeitos do álcool. Bom também é beber água e suco entre as rodadas de drinks, essa estratégia retarda um pouco a desidratação. Bebidas feitas com frutas hidratam compensando a glicose perdida. Para quem acha que se lambuzar de doces e chocolates previne da ressaca, enganou-se. Eles só equilibram um pouco a quantidade de açúcar no sangue, só isso!

Bebeu, quase caiu (cair não pode!) e não aderiu nenhuma das estratégias acima? Calma, ainda temos uma solução. Agarre a primeira água de coco que você encontrar, ela compensará os sais minerais que perdeu suando, vomitando e outros acontecimentos que a gente deixa por conta de sua imaginação.

Existem aqueles que têm uma afinidade, digamos assim, bem assídua com as bebidas alcoólicas. Fique sabendo que sua performance sexual poderá ser prejudicada, assim como um aumento da pressão arterial, prejudicando ainda o estômago e o intestino. No mais, curta o carnaval e não exagere na bebida para não se dar mal. Ah, se beber não dirija. Falei!
foto: reprodução
Caipirinha é uma boa pedida para este carnaval e os gringos adoram!